Lixo urbano

É o lixo produzido pelas pessoas na rua, é formado em sua maioria por embalagens (plástico e papel), jornais, panfletos publicitários e outros. Esse lixo deveria ser jogado em lixeira, mas graça a omissão de governos municipais que não instalam lixeiras associada a falta de conscientização da população, podemos encontrar lixo em muitas ruas, de varias cidades brasileiras. Esse lixo ameaça é saúde pois atrai ratos e insetos que podem transmitir doenças, assim como pode entupir bueiros causando enchentes, já bastante conhecidas no período do verão.

A produção de lixo atinge números impressionantes no mundo. Apenas os EUA produzem cerca 200 milhões de toneladas por ano, uma média de 725 quilos por habitante. O crescimento econômico, o desperdício de materiais e o uso de produtos descartáveis são os principais responsáveis pela cifra. Disposição do lixo – A decomposição da parte orgânica biodegradável do lixo (restos de alimentos), feita por microrganismos, libera gases e um líquido chamado chorume, ambos muito poluentes. Num lixão, esse processo causa a poluição do solo, das águas superficiais e subterrâneas e do ar. Além disso, alguns materiais não se degradam facilmente, permanecendo no meio ambiente por muito tempo. O destino mais adequado para o lixo urbano é sua disposição em aterros sanitários controlados ou sua incineração, que deve contar com um sistema de tratamento para os gases produzidos durante o processo. O ideal, porém, é reciclar a maior parte dos materiais e assim reduzir a quantidade de lixo. Além disso, é importante incentivar o uso de materiais não descartáveis ou biodegradáveis.

A dúzia suja

A Convenção de Estocolmo, de 2001, proibiu a produção e a utilização de 12 compostos químicos classificados como poluentes orgânicos persistentes (POPs). O acordo, assinado por representantes de 90 países, entre eles o Brasil, entrou em vigor em junho de 2004. Os compostos da "dúzia suja", como ficaram conhecidos, são aldrin, clorano, mirex, dieldrin, dioxinas, furanos, PCB, endrin, heptacloro, HCB e toxafeno, que comprovadamente causam câncer e má-formação em seres humanos e animais, além de outros males. O inseticida DDT, inicialmente incluído entre os proibidos, acabou ficando fora da lista, por causa de sua importância na luta contra o mosquito transmissor da malária.